quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Un Amor Cobarde

Yo vi la lluvia en tus bellos ojos
En un momento de tristeza
Y quise apoyarte con consuelos
Pero no encontré la esperanza


Vi el amanecer en tus bellos ojos
En un momento de mucha alegría
Y quise abrazarte con deseos
Pero fui barrado por la cobardía


Yo vi un borde en tus bellos ojos
En un momento de desconfianza
Y quise conducirte con consejos
Pero me careció la franqueza


Vi la oscuridad en tus bellos ojos
En un momento de temor
Y quise protegerte con arrojos
Pero me quedé en temblor


Yo vi las estrellas en tus bellos ojos
En un momento de contemplación
Y tú también miraba en mis ojos
Poniendo en mis manos tu corazón


.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Reencontro

Invadi tua imensidão molhada
Um fruto da magia dos desejos
Sem um convite mas esperada
Entre muitos suspiros e anseios

Teu doce cheiro foi o meu guia
Entre sublimes dores e arrepios
E como noite sucedendo ao dia
Abusei de força e toques macios

Nenhum desejo fora renegado
Nenhum capricho ficou contido
Tudo que pedimos nos foi dado
Tudo que somos fora permitido

Respirei fundo no seu doce hálito
Matastes a sede em minha língua
Saboreamos peles como num rito
Pela solidão que morreu à míngua



terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Sacrifício

Todos postos acima de mim
Todos estão à minha frente
Sem importar-me com o fim
Com o grito da minha mente
 
Para os que amo possam viver
Que cresçam os que vi nascer
Pela luz que eu não vou rever
Pelo medo engolido de perecer
 
Ao algoz não mirei meu ódio
Aos que ficam nada de culpa
Esqueçam todos o episódio
Ferro ou pedra não se exculpa
 
Que os sorrisos floresçam ao sol
Que o som da alegria se propague
Tendo ao amor como luz de farol
Para que minha alma não vague


terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Fortaleza


Caminhando contra a corrente
Passos e passos incansáveis
Com constância e lentamente
Por solos de tipos incontáveis

Agindo como um pilar de luz
Frente a inimigos implacáveis
Seus pés a força da fé conduz
Vencendo armadilhas terríveis

Jamais conhecendo a queda
Jamais culpando aos fatos
Pelo destino não se enreda
Pelo amor realiza seus atos

Cavaleiro na batalha forjado
Faz da dor a sua armadura
Fiel ao que lhe foi honrado
Sem perder a sua brandura