Dispondo
de todos os maus desejos
Meu ego
déspota se fez em quirelas
No
despertar de sonhos andejos
Despindo-me
hoje de meu antigo eu
Despeço-me
de todos meus pecados
Que
dispersaram sonhos inacabados
Despertando
o mal que em si nasceu
Também
me despirei de minhas dúvidas
Que
despertaram em mim a inação
Dispersando
em meu torno a inanição
Dispondo
a morte em todas as vidas
Tenho
que me despir de minhas ambições
Para
despedaçar essas tolas ilusões
Que
disparam dores em meu coração
E
assim despedir-me-ei desta solidão
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