quarta-feira, 11 de julho de 2012

O Lobisomem

Caminha solitário
Sobre a luz da lua
Eterno fadário
Pela noite nua

Sobre quatro patas
Esquecida alma humana
Percorrendo as matas
Uma vida profana

Sente o cheiro doce
De jovens inocentes
Um prazer precoce
Percorre seus dentes

A razão perdida
Na fome maldita
Caçada homicida
A vítima grita

Um grito humano
Que ressoa na alma
Do ser profano
Que come com calma

Saciada a fome
A fera volta a correr
E quando a lua some
Ela vai adormecer

Outra vez homem ao amanhecer
Um sofrimento agudo lhe vem
Pois mesmo sem a fera conhecer
Sabe que matara mais alguém

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8 comentários:

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