Asfalto derretendo
Tremeluz o chão
O Bruto correndo
Vinte horas sem dormir
Pela pressa em chegar
Nunca querendo admitir
Que preciso muito parar
A vista cansada
O corpo doendo
A falta da amada
O sono batendo
Sigo firme pela estrada
Mas essa é uma ilusão
Uma curva acentuada
O Bruto na contramão
Aço sendo rasgado
Vidros estilhaçados
Sangue derramado
Corações parados
Escuridão
A dor atormenta
Mutilação
Uma morte lenta
Penso na amada
Arrependimento
Por uma parada
O último lamento
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