quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Tempestades


Os ventos gélidos e trêmulos da noite sopram
Tentando apagar as chamas de meu coração
E nas tramas do destino os nós me apertam
Estrangulando o meu espírito com a solidão

No espelho, meu antigo eu está chorando
Lágrimas amargas da juventude perdida
O peso do tempo me é uma besta ferida
Que os meus sonhos está esmagando

Tento enganar esse meu espírito sofrido
Dizendo que estes nós hão de virar pó
Mas o destino jamais ofereceu um dó
Ele só premia a quem tiver sobrevivido

Chove forte lá fora aumentado a escuridão
Refletindo a tempestade em meu coração
Não há mais o que afundar no desespero
Só posso orar implorando por um desterro 


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