Na poeira do tempo perdidas
Uma resma de cem pobrezas
Por muitas lágrimas
refletidas
O pranto de uma dor com mil
facetas
Cria de um caleidoscópio de
mentiras
Matando no estômago as
borboletas
Inundado com fel negro de
muitas iras
Brilham duas estrelas de ansiedade
Sobre um arco rubro de desespero
Vingança é tempo sem
maturidade
Prato sem sabor feito com
esmero
A pele agora é horizonte de
eventos
Coração transmutado em ponto
negro
Esperanças, saciedades ou
alentos
Jamais nascerão sem nenhum allegro
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