domingo, 24 de junho de 2012

Desatino

Observo o belo por do sol
O Céu em tons de pêssego
Cortado pela luz do farol
Que gira sempre sem sossego
 
Minhas lagrimas rolam
Tão salgadas quanto o mar
Lembranças que me assolam
E me faz no tempo voltar
 
Conhecemos-nos no colegial
E vivemos um intenso amor
Nas sombras do taquaral
Ou na velha paineira em flor
 
A saudade me atormenta
Quando vejo esse céu
A luz do farol alimenta
Essa dor como um fel
 
O sentido de sua ausência
É uma presença constante
No coração e na consciência
Uma dor sempre pulsante
 
Eu quero te reencontrar
Levando em meu coração
Um futuro que eu possa criar
Para reviver essa emoção
 
Sentir de novo seu cheiro
Brincar com seus cabelos
Perder-me o dia inteiro
No calor de teus seios
 
Retomar esse amor
Tolhido pelo destino
É meu maior clamor
Meu maior desatino
 
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