domingo, 17 de junho de 2012

Exílio

Sempre andando
Sem nunca parar
Apenas olhando
Aonde vou chegar
 
Por terras estranhas
Cada vez mais longe
Além das montanhas
Como um monge
 
Saudade eu já senti
Até a dor morrer
Principalmente de ti
Meu maior querer
 
Destino cruel e nefasto
Que me deixou sem lar
Neste mundo vasto
Não tenho mais lugar
 
Nunca posso deixar rastro
Jamais irei criar raízes
Viajando sempre sem lastro
E sem momentos felizes
 
Estou apenas existindo
Já não tenho mais vida
Todo dia estou fugindo
Da morte prometida
 
Fui traído e condenado
Sem direito à defesa
Pela fuga sigo exilado
Desprovido de nobreza
 
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