Correndo De encontro ao vento Pelo simples prazer do
movimento O mar Bem perto deve estar Pelo cheiro que sinto no ar Relva verde Montanhas brancas As águas vertendo das
barrancas Primavera A vida em despertar Para quem viu o inverno
passar A Manada Alegre agora está Pelas novas vidas que Deus
nos da Os filhotes Estão por nascer Como a relva esta a crescer A Vida Sempre a continuar Nas novas vidas que estão a
chegar Livres Pelos campos a galopar Sentindo no vento o cheiro
do mar
De longe ela vem Colhendo com carinho As ervas que tem Na beira do caminho Seus passos são lentos Mas determinados Seus olhos são atentos Pela fé iluminados Ela parece andar sozinha Mas só ela não está Com suas correntes caminha Iluminados seres de acolá Esta sempre a atender Os que buscam a caridade Sem distinção fazer Combatendo a maldade Sua sabedoria é antiga Seu dom de outra esfera Uma velha alma amiga Que aqui viveu noutra era Seu instrumento é o pito Sua benção na fumaça Desfazendo o mal feito Dissolvendo a desgraça Peço a sua benção E um bom vaticino Pela santa interseção Da Bandeira do Divino
Onde estão nossos valores? Nunca foram criados? Estão perdidos entre
favores? Ou fomos amaldiçoados? Temos mas não usamos? Estamos acomodados? De todos eles desistimos? Ou somos acovardados? Onde esta o “Brado
retumbante”? Cadê o “filho teu que não
foge à luta”? A política segue sempre
repugnante E a corrupção forte e
absoluta Os aliados passados São novos inimigos Entre novos aliados Estão velhos inimigos Conveniência pelo poder Conchavos da sobrevivência O eleitorado olha sem ver Acreditam na falsa aparência Igualdade Conquista-se com braço forte Liberdade Desafia o peito à própria
morte Que falta faz a cidadania Quando se é “Penta”? Na abandonada periferia De “Libertadores” se
alimenta? Uma nação de heróis
medíocres Promovidos por um tal de Bial Uma nação banhada em ocres Pela violência sempre banal Vergonha e atitude Coisas que deveríamos usar Ética e virtude É o que nos falta praticar