Procuro palavras em vão
Ninguém quer me escutar
Vagam cada um na sua
escuridão
Sem ter nada para
acrescentar
Um oceano de ilhas perdidas
Impulsionadas por sonhos
tolos
Facções de ordens
indefinidas
Aglomerados pelos seus dolos
Buscam o que querem ter
Negam o que podem dar
E todos ficam sem saber
Quão feliz é compartilhar
Solitários na multidão
Isolados em uma fila
Barreiras de sofreguidão
Onde a desconfiança cintila
A esperança é vã
Na falta de atitude
Não adianta o afã
Sem a plenitude
Minhas palavras são folhas
ao vento
Minhas ideias não abarcam os
fatos
Escrevo apenas como um
lamento
Escrevo apenas para burlar
os hiatos
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