Acendemos luzes clamando por
esperanças
Damos presentes buscando o
nosso melhor
Oramos como se de novo fôssemos
crianças
Reacendendo a fé que passa o
ano em torpor
Mesmo sem plantar queremos
colher a felicidade
Esperando belos dias pelos
quais não planejamos
Esquecemos que o tempo apenas
traz a idade
E que realizações são os
reflexos de quem somos
Queremos a paz sem abrigá-la
em nossos corações
Desejamos a prosperidade
flertando com a preguiça
É o trabalho que transforma em
realidade as ilusões
O verdadeiro tesouro não é
conquistado com cobiça
Novamente viveremos mais de
trezentas desilusões
Pois os nossos corações em
nada foram mudados
Mantendo inchados estes egos
repletos de lesões
Povoados de sonhos que já
nascem mutilados
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