Saída das brumas do tempo
Ela vaga em paisagem incerta
No leito de uma rua deserta
Com saudades de seu campo
O orvalho lhe acaricia as
penas
As pedras estão frias e
serenas
As luzes não vencem a
escuridão
Seus passos alimentam a
solidão
Seus olhos não reconhecem as
formas
Os odores não lhe oferecem
memórias
As alternativas lhe são
contraditórias
A sua existência contradiz as
normas
Ela não busca uma explicação
Sequer reclama de sua condição
Apenas caminha com esperança
Buscando um fio de lembrança
oi sou bem nova mas sei o que sinto quando gosto de alguma coisa, também tento fazer do meu jeito algumas '' expressões'' de quem sou eu, mas enfim adorei sua arte!!! parabéns
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