domingo, 1 de março de 2015

O Pianista


Dedilhando entre negro e branco
Ele mergulha na própria alma
Fluindo do êxtase até a calma
Um nobre ser de espírito franco
Aos sentimentos ele amalgama
Alegrando ao perfeito e ao manco
Faz cada coração um saltimbanco
Esperando o clamor de cada palma
Sentado em singelo banco
Dá ao instrumento uma viva alma
Provocando na platéia o solavanco
Que será considerado um agalma
Deixando o vaso da tristeza estanco
Dedilhando entre o êxtase e a calma






Um comentário:

  1. Perfeita. O sentimento tanto de quem ouve como quem toca è esse mesmo !!!

    ResponderExcluir

Muito obrigado por sua opinião.