domingo, 25 de dezembro de 2011

Natal

Saio pelas ruas à noite,
Vendo as luzes de Natal.
As lojas repletas de gente
E os templos num vazio total.
 
As praças e calçadas iluminadas,
Enquanto os corações estão escuros.
Milhares de pessoas presenteadas,
Mas seus espíritos estão obscuros.
 
O comercio sobrepujou a fé.
O presente substituiu o amor.
E o mundo segue essa maré,
Mesmo sentindo tanta dor.
 
O Aniversariante foi esquecido.
Seu legado foi abandonado.
Esquecemos que Ele é o infinito
E não necessita de nosso agrado.
 
Nossos atos condenam a nos mesmos.
Em nosso abandono somos os abandonados.
Nossos espíritos cada vez mais enfermos,
Formando uma legião de condenados.
 
Como pode o rio rejeitar sua nascente,
Sem condenar a sua existência?
Mas é isso que faz o descrente,
Oferecendo a Deus sua negligência.

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