A beira de um enfarte
Mas que não tem final
Ela tem vida
Mas não tem direito à morte
Perpétua lida
Em suas entupidas veias
O sangue é de metal
E corre perdido em leiras
Ruidoso
Fétido
Venenoso
Fluxo eterno
Sem começo
Nem termino
Levando e trazendo
Cidadãos sem direitos
Vivendo ou morrendo
O caos sempre imperando
Pela incompetência
Dos que estão governando
Sem direito à morte
São Paulo agoniza
Em eterna má sorte
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