quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A Maga Cinza

Pelo caminho da lua
Ela segue sem parar
Perdida alma nua
Sem ter onde ficar
 
As estrelas são testemunhas
De seu eterno caminhar
Ela ganhou muitas alcunhas
Dos que a viram passar
 
Nos olhos muitos mistérios
Nas mãos muitos poderes
Na mente muitos critérios
E um coração sem prazeres
 
Nem santa nem maldita
Agindo com cautela
Numa batalha infinita
Sábia, mãe e donzela
 
Preservando o equilíbrio
Protegendo a natureza
Ao demônio o ludíbrio
Para Deus a pureza
 
Evitando as trevas
De costas para a luz
Seguindo as regras
Respeitando a cruz
 
Esperando o final
A grande batalha
Entre o bem e o mal
Sem direito a mortalha
 

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