domingo, 2 de setembro de 2012

Dilacerado


 
Ainda te amo
Apesar de todo o sofrimento
Ainda te chamo
Mesmo neste padecimento
 
Minha mente me diz
Para eu me afastar
Mas o coração infeliz
Continua a te amar
 
Perdi a conta de minhas feridas
Já são tantos os desgostos
Mas a paixão não tem medidas
Vejo-te em todos os rostos
 
Sei décor sua maldade
Conheço sua perversão
Mas é maior a saudade
Paralisa o meu coração
 
Sinto-me um brinquedo
Em suas mãos tiranas
Vivo sempre com medo
De suas ações levianas
 
Este amor doentio
Minha alma dilacera
Sem você sinto frio
Contigo temo a fera
 
Como eu posso aplacar
A sede em meu coração?
Como eu posso praticar
Os conselhos da razão?
 
 
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