quarta-feira, 21 de novembro de 2012

A Guerra do Pó



A cidade desfalece nos crepúsculos
O medo impera em todas as sombras
A velha amiga distribui mais ósculos
Familiares pranteiam sobre alfombras
 
O braço da lei esta acuado
Fogo e chumbo são as armas
E todo terror é determinado
Por detrás das altas muralhas
 
Vira pó o poder público
Pela inércia dos políticos
E o pó vira poder único
Pelos viciados mefíticos
 
Os avós oram pela paz
Os pais imploram por justiça
Pela guerra nada se faz
O parlamento só tem cobiça
 
Apliquem os direitos humanos
Apenas aos humanos direitos
Joguem por terra esses enganos
Em memória dos lares desfeitos
 
Respeitem as vidas perdidas
Honrem os policiais mortos
Criem leis muito mais rígidas
Fechem fronteiras e portos
 
Tomem as redias do destino
Não sejam vítimas dos fatos
Isto é guerra não um desatino
Diante da gravidade dos atos
 
 

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