A cidade desfalece nos
crepúsculos
O medo impera em todas as
sombras
A velha amiga distribui mais
ósculos
Familiares pranteiam sobre
alfombras
O braço da lei esta acuado
Fogo e chumbo são as armas
E todo terror é determinado
Por detrás das altas
muralhas
Vira pó o poder público
Pela inércia dos políticos
E o pó vira poder único
Pelos viciados mefíticos
Os avós oram pela paz
Os pais imploram por justiça
Pela guerra nada se faz
O parlamento só tem cobiça
Apliquem os direitos humanos
Apenas aos humanos direitos
Joguem por terra esses
enganos
Em memória dos lares
desfeitos
Respeitem as vidas perdidas
Honrem os policiais mortos
Criem leis muito mais
rígidas
Fechem fronteiras e portos
Tomem as redias do destino
Não sejam vítimas dos fatos
Isto é guerra não um
desatino
Diante da gravidade dos atos
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