domingo, 3 de março de 2013

O Elefante Azul


Criaram-me pequeno e frágil
Usando a imagem de um gigante
Para um ser bobo e nada ágil
Uma distração desimportante

Mas o destino quis diferente
Inesperados seres humanos
Eles não eram pais de infante
De um filhote cão eram donos

E assim ganhei um nome
Chamaram-me de “Fante”
Para “Cora” entregaram-me
Um ser babão e irritante

Passa o dia me mordendo
Ou jogando-me para cima
De lado a outro correndo
Não importa em qual clima

Mas na hora do sono
Coloca-me entre as patas
Mais fiel que um humano
Serei dela por muitas datas

Hoje sei que sou sortudo
Pois Cora muito me adora
Com um bebe rechonchudo
Eu iria para o lixo sem demora


Um comentário:

Muito obrigado por sua opinião.