domingo, 7 de julho de 2013

Ilusão de Eterno

Vejo um mar de tumbas caiadas
Onde milhares de sonhos jazem
Seres que tinham as horas contadas
Mas iludiam-se como todos fazem

Por que o homem concebeu a eternidade?
Donde vem essa ilusão tão doce?
Que transforma a vida em temeridade
Que taxa a velha amiga de precoce

O amanhã é o ouro dos tolos
De ontem só restou sequelas
Agora temos belas aquarelas
Então não cultive desconsolos

O ar que sentes é prova de vida
Não as ilusões que a mente cria
Respire fundo e abrace ao dia
Realize o que te propõe à lida

Viva como se o sono fosse a morte
Acorde como quem acaba de renascer
Não deixe nada por conta da sorte
Não espere pelo que talvez não vá nascer


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