Alegre em meu balanço na
aroeira
Vivia a vida numa eterna
brincadeira
Sem distinguir espera de
esperança
Ontem a desilusão ficou tão tamanha
Que deu saudades de meu eu
criança
Queria poder de novo fazer manha
Mas para isso a vida não dá
confiança
Caí no posso mais profundo
Onde cavei ainda mais fundo
Na escuridão perdi a razão
E também o medo da extinção
Na aroeira de tantas
alegrias
Resolvi por fim ao meu sofrimento
Bastou uma corda e um bom
momento
Matei as tristezas onde vivi
euforias
Pensei que o balanço não
mais existia
Mas agora estou nele e com
alegria
E aquele eu triste está ali
ao lado
Pelo pescoço ele está
pendurado
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