Sombrias, sujas e sem hora
Sempre a esperar na esquina
Aquilo que as levam embora
E na espera trocam
mesquinharias
Permutam ignorâncias mutuas
Revelam o vazio de suas
agonias
Aos berros no cruzamento das
ruas
A sujeira no entorno se
acumula
O cheiro é acido as narinas
que passam
Por isso ali quase ninguém circula
Um sargaço humano que poucos
atravessam
Torresmos falsos com guaraná
Filmes gravados em qualquer
lugar
Ninguém que veio do Paraná
Uma poça d’água para tudo
sujar
O almejado chega
Apenas um reflexo daqueles
que esperam
Amaldiçoado seja
Espirrando água naqueles que
ali esperam
Alguns sobem
Outros descem
Mas parece que nada mudou
Igual a quem foi é quem
ficou
.
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