quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Infinitos Universos



São múltiplas linhas sempre paralelas
Começo e fim em longínquas eras
Com cores desde raras até singelas
Povoadas por inocentes, sábios e feras

Desconhecidos são seus propósitos
O pensamento não abarca essa esfera
Cria matéria da mais densa à etérea
E também seus próprios hemósitos

Dedicasse ao simples e ao belo
Também ao horror e ao complexo
Tudo tramado com o mesmo zelo
Abusando do côncavo e do convexo

Promove avanços no retrocesso
Destruindo para o novo surgir
Tira pura letargia do progresso
Matando para em seguida nutrir

É o bem em meio a escuridão
E também o mal no seio da luz
Semeia o amor e a solidão
Desorienta enquanto conduz



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