Sob a luz de minha consciência
Observo a escuridão em minha volta
Onde demônios rondam com constância
Esperando a chance como uma malta
São alimentados pelo meu ego
Crias paridas de insanos desejos
Pela força da fé eu os renego
Pela força do ódio dou-lhes gracejos
Seus olhos brilham na escuridão
Espelhos que refletem meus anseios
Encarnações lascívias de podridão
Que a ética encarcera em devaneios
Correm livres na imaginação
Criando palavras em meus dedos
Encarcerados em meu coração
Cães que guardam meus segredos
Sei que não posso expurgá-los
São partes daquilo que eu sou
Tenho a obrigação de dominá-los
Usando-os para chegar onde eu vou
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Muito obrigado por sua opinião.