Como foste tão ingrata?
Dobrando-me sem perceber meu fim
Deixando-me num canto feito lata
Não sabes quantas horas esperei
Por estas palavras belas e exatas
De um poeta cujo nome não sei
Mas por te amar enfrentou bravatas
Desprezastes essas doces palavras
Não deste a hora que lhe foi solicitada
O amor não cresceu sem as tuas lavras
Mais um coração poeta ferido pela amada
Fiquei amarelo pelo tempo de tristezas
Desbotando as palavras a mim confiadas
Encontrado, virei fonte de mais belezas
E também de tristezas há muito confinadas
No passado recebi inspiração
Hoje eu inspiro outras mentes
De folha esquecida ao chão
Virei bits em eletrônicas correntes
Caros leitores de Poesias
Amadoras.
Este
foi mais um desafio da comunidade Caderno de Rascunhos. Um dos integrantes
achou este papel perdido numa biblioteca pública e propôs que cada um
escrevesse algo sobre o mesmo.
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