quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Papel Abandonado

Ai, pobre de mim
Como foste tão ingrata?
Dobrando-me sem perceber meu fim
Deixando-me num canto feito lata

Não sabes quantas horas esperei
Por estas palavras belas e exatas
De um poeta cujo nome não sei
Mas por te amar enfrentou bravatas

Desprezastes essas doces palavras
Não deste a hora que lhe foi solicitada
O amor não cresceu sem as tuas lavras
Mais um coração poeta ferido pela amada

Fiquei amarelo pelo tempo de tristezas
Desbotando as palavras a mim confiadas
Encontrado, virei fonte de mais belezas
E também de tristezas há muito confinadas

No passado recebi inspiração
Hoje eu inspiro outras mentes
De folha esquecida ao chão
Virei bits em eletrônicas correntes














Caros leitores de Poesias Amadoras.
Este foi mais um desafio da comunidade Caderno de Rascunhos. Um dos integrantes achou este papel perdido numa biblioteca pública e propôs que cada um escrevesse algo sobre o mesmo.

Segue abaixo o trabalho de outros integrantes.
 
Qual é a data exata - Diário da Solidão



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