quarta-feira, 5 de março de 2014

Atormentada Perdição

Quisera eu amanhecer em plena liberdade
A liberdade do vento que sopra na alvorada
Mas meu coração é um mar de temeridade
Que por lágrimas neste momento transborda

Luz e escuridão disputam o meu espírito
Atormentado por enganos inconfessáveis
Permeio as dores o mal bafeja seu hálito
Enquanto o bem semeia valores estáveis

Dolorosas e lindas são as cores do poente
Em razão das lembranças que dele aflora
A saudade jorra feito rocha incandescente
Nos lugares donde a felicidade foi embora

Quero buscar o caminho para o futuro
Aquele que se estende pela eternidade
Livrando-me da sina deste amor imaturo
Que corroeu com ódio a minha felicidade


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