sábado, 5 de abril de 2014

A Dama das Águas


Lá ela estava entre pétalas
Flutuando em águas cálidas e tranqüilas
Um remanso para torrente
Um delírio para a minha mente
Sua pele cremosa e clara
Cabelos em cachos dourados
Será uma filha de Iara?
Uma habitante do Eldorado?

Lancei-me pelas águas
Num resgate desesperado
Corpo e mente em fráguas
Pelo desejo recém brotado
Chama de paixão a ser queimada
A salvação de minha alma pela solidão torturada

Alívio premente
Sua pele era quente
O hálito ainda a habitava
Belos lábios de uma boca envolvente
Belos sonhos o sorriso demonstrava
Naquela consciência dormente
Em meus braços protegida agora estava


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