sexta-feira, 1 de maio de 2015

O Morto Andante


Por entre estas ruas descoloridas
Somente a minha sombra domina
Numa caminhada profana e indigna
As demais pelo luar são corrompidas

O sol vagueia no horizonte
Buscando pela primavera
E o mundo se desespera
Tendo o frio em seu fronte

O vento é uma mortal carícia
Carregada de dor e solidão
Que traz o sono da perdição
Para os que não tem perícia

Mas em meu peito morreu a morte
Então percorro a noite sem medo
Pois o terror sou eu que concedo
Para aqueles que abusam da sorte


Um comentário:

Muito obrigado por sua opinião.