quarta-feira, 10 de junho de 2015

Luar Evanescente

Divino vento da primavera
Tire-me esse sentimento
Que só me traz tormento
E a minha alma desespera

Leve-o ao brilho evanescente
Da lua cheia em seu poente
Liberte meu flagelado coração
Das garras dessa falsa paixão

A flor mais bela e imutável
É tão frigida quanto você
Gira o mundo a sua mercê
Tornando-se algo intragável

Palavras não te comovem
Perdem-se ao divino vento
Queria asas neste momento
Para ir onde elas se movem

Eu prefiro um demônio virar
A ter que devorar essa dor
Divino vento me faça o favor
Deste sofrimento me livrar

Deixe-o com a lua no poente
Diluído no brilho evanescente
Para meu coração se libertar
Para essa falsa paixão acabar



Um comentário:

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