Desde
o levante até o poente
Na
própria vida está ausente
Pela
rua só olha para o chão
Não se
lembra mais da esperança
Não
procura mais pela alternativa
Dia
trabalhoso e noite pensativa
Sem
sonho, objetivo ou vingança
O
coração tanto apanha quanto bate
Perdido
o perdão perdura a perdição
Para a
morte apenas mais um abate
Fez da
sobrevivência a sua maldição
O amor
que ganhou fora esquecido
Faz
confidências apenas à solidão
Orar é
só um velho hábito mantido
Mesmo
sob a luz está na escuridão
Em nossos dias é assim que muitas pessoas vivem
ResponderExcluirescravas das maquinas e da sobrevivencia São tristes
e sem esperança !