Vasculho
os porões da minha consciência
Buscando
a paz que há muito fora perdida
Entre
tantos percalços de uma vida sofrida
Sustentada
apenas por trôpega resiliência
Nunca
questionei a utilidade da mentira
Sempre
galopando ao bel sabor da ira
Sempre
tirando proveito da falsidade
Agora
vejo que nada fora construído
Que
fora semeado apenas o vazio
Um
campo onde só floresce fastio
E onde
brotou tudo fora destruído
Os
meus porões refletem o meu mundo
Nada
aqui eu conseguirei encontrar
Pois o
vazio está semeado neste lugar
Um
poço escuro que não tem mais fundo
O sofrência.Tudo muda tudo o tempo transforma
ResponderExcluirNada é para sempre !