Por
entre dimensões ela vaga perdida
Ruminando
os velhos arrependimentos
Revivendo
todos os constrangimentos
Sem
perceber que já abandonou a vida
Tornou-se
presa das próprias ilusões
Flagelando-se
sem a menor piedade
Não
encarando erros com sinceridade
Num
ciclo vicioso de comiserações
Não
pode ouvir aqueles que a amam
Sequer
nota os perigos à sua volta
Divagando
em sua própria revolta
Enquanto
as estrelas vão e voltam
E
assim ela passa por muitas eras
Num
sofrimento totalmente em vão
Perdendo
suas formas e o coração
Cada
vez mais longe das Esferas
Que desesperança, quanta sofrência.
ResponderExcluirMuito triste ser assim !