quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Pai - Meu Primeiro Grande Amigo


No ultimo mês de Julho
Quinze anos completou.
Sem alarde nem barulho
Que você nos deixou.

Foi num frio dia doze
Uma tarde de sexta-feira.
Um frio que por osmose
Instalou-se na minha alma inteira.

Muita falta meu pai, eu sinto
Da sua grande paciência
Do seu falar sucinto,
Da sua farta experiência.

Que saudades meu pai, eu tenho
Do seu ombro amigo
Do seu reprovador cenho
De gargalhar contigo.

Você foi meu primeiro amigo
Quem me ensinou a andar
E corria a pé comigo
Quando comecei a pedalar.

Deu-me o exemplo do correto
E a explicação do errado.
Um lar, não apenas teto,
E um bom caráter forjado.

Queria poder hoje te dar um abraço
Dizer-te meu Pai, muito obrigado.
Mas agradecer a Deus sempre eu posso
Pelos vinte e cinco anos que tive ao seu lado. 

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2 comentários:

  1. Boa noite, Gilson! Adorei a poesia, aliás todas são fruto da sua alma poética!!! Parabéns!!! (:

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Muito obrigado por sua opinião.