quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Perseverança


Eu estou sendo arrastado por esse lugar.
Como as pessoas acham que eu me atino?
Como elas conseguem não se afogar,
No tempestuoso e traiçoeiro mar do destino?

Eu não posso fracassar por isso com força grito.
Para ser eu mesmo até a morte abrasadora.
Mesmo que eu me perca no amanhã infinito.
Jamais perderei para o imperdoável agora.

Eu estou sendo arrastado por esse lugar.
Como as pessoas acham que eu me atino?
Como elas buscam não se desesperar,
No desventurado e ardiloso mar do destino?

Tenho que fazer minha voz ser ouvida.
Eu não paro de correr atrás da sorte.
Sempre que eu a persigo, foge a bandida.
Os segundos voam como vento forte.

Eu estou sendo arrastado por esse lugar.
Como as pessoas acham que eu me atino?
Como elas procuram não se afundar,
No golpeador e aflitivo mar do destino?

Quero alcançar o outro lado invisível ainda.
Para o qual eu sempre estico a minha mão.
Dos dias em que eu vivi e chorei na berlinda.
Aos mais distantes limites do destino ancião.

Eu estou sendo arrastado por esse lugar.
Como as pessoas acham que eu me atino?
Como elas podem não se acovardar,
No poderoso e feroz mar do destino?

Vou transformar as trevas em vigorosas asas,
E pouco a pouco, me erguer ao infinito.
Continuarei avançando mesmo sobre brasas,
Em busca de tudo o que quero e acredito.

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Um comentário:

  1. amo poesias!! parabéns tmb faço as minhas sou fã de quase tds os poetas da vida!! vai em frente afinal temos que enfeitar a vida de certo modo são lindas as tuas bjs.

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Muito obrigado por sua opinião.