Tão passageiro quanto à chuva
Apenas romance de ilusão
Uma saborosa fruta de maranduva
Precisei de você ao meu lado
Tanto quanto preciso respirar
Mas tu fugiste, acovardado
De como todos iriam nos julgar
Você quis apenas viver o momento
Mas não fez questão de me avisar
Agora vivo eu aqui neste tormento
Por ter mergulhado fundo nesse mar
Antes destas férias de verão
Eu nunca imaginei e sequer supunha
Que atrás da amizade de então
Tu me tinhas essa paixão estranha
Mas quando acabaram as ferias de verão
Você retornou para o armário.
E eu que nunca pensei viver essa paixão
Sofro sozinho esse calvário.
É tão bizarra hoje a forma do meu viver
Sinto ainda a vontade de te amar,
Somada à necessidade louca de te esquecer
E por meu mundo de volta no lugar.
Quem tem a coragem de se entregar ao amor?
Uma estrada sem mapa, um caminho sem volta,
Pode ser um passo para o abismo escuro da dor.
Ou a grande escalada para a felicidade mais alta.
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Belo Poema. Começa como uma brincadeira, torna-se Envolvente de paixão fugaz e termina com uma pergunta intrigante e que poderia dar margens para uma coleção de outros poemas.
ResponderExcluirconcordo com "Walnice" :D
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