domingo, 15 de janeiro de 2012

Uma Confissão Do Poeta

Vejo na tela uma página em branco
Reflexo de minha mente vazia
Tenho que escrever algo franco
Seja real ou fruto de alguma fantasia
 
Como é difícil manter o ritmo
Na correria do meu dia a dia
Preciso vasculhar meu intimo
Criar rimas como uma alquimia
 
Navegar nos rincões da mente
Sem perder a noção do agora
Buscar colher no presente
O que foi plantado outrora
 
Concatenar as palavras
No compasso do coração
Como jóias saídas de lavras
Como ouro pego em aluvião
 
Descobrir novos sentimentos
Para compor novas rimas
Deixar de lado os preconceitos
Para alcançar novas vindimas
 
Eu só conheço um único ser
Para me ajudar nessa jornada
Somente Deus pode me trazer
Palavras em uma grande manada

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2 comentários:

  1. Gilson, você tem talento para escrever poesias e algo mais, pois se expressa maravilhosamente bem. Me encantei com a tua poesia que como o próprio nome diz é " UMA CONFISSAO DO POETA". Modéstia á parte, é uma revelação. Continue escrevendo, pois esse dom não é para qualquer um, você bem definiu isso. Abraços, Maria.

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