domingo, 21 de junho de 2015

Homo Est Machina

Ele respira em busca de pão
Desde o levante até o poente
Na própria vida está ausente
Pela rua só olha para o chão

Não se lembra mais da esperança
Não procura mais pela alternativa
Dia trabalhoso e noite pensativa
Sem sonho, objetivo ou vingança

O coração tanto apanha quanto bate
Perdido o perdão perdura a perdição
Para a morte apenas mais um abate
Fez da sobrevivência a sua maldição

O amor que ganhou fora esquecido
Faz confidências apenas à solidão
Orar é só um velho hábito mantido
Mesmo sob a luz está na escuridão


Um comentário:

  1. Em nossos dias é assim que muitas pessoas vivem
    escravas das maquinas e da sobrevivencia São tristes
    e sem esperança !

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Muito obrigado por sua opinião.