domingo, 27 de dezembro de 2015

Tempus Fugit





























O tempo passa sorrateiro
Em meio às brumas da esperança e do desespero
Sob a luz da coragem ou na escuridão do medo
Com um mecanicismo derradeiro
Não há força que possa mudar seu rumo austero
Imponto ao mundo um destino de degredo
Sabido por todos como algo verdadeiro
Mas repudiado por todo coração sincero
Toda consciência chega nesse penedo
Sentindo como se fosse algo traiçoeiro
Conscientizando-se do quanto é efêmero
Clamando por uma mudança no enredo
Mas o tempo continua sorrateiro
Retornando tudo ao marco zero
Cobrindo a existência com seu manto de segredo
Da morte se fazendo seu mensageiro



Um comentário:

  1. Horrível como o tempo voa.Só nos resta sentir sentimentos ruins muito medo
    insegurança e tem pessoas que pensa que a morte é solução.
    Escreveu toda nossa realidade. só nos resta fé e esperança !!

    ResponderExcluir

Muito obrigado por sua opinião.