quarta-feira, 11 de maio de 2016

A Fugitiva

Ela vaga entre percepções
Num misto de luz e trevas
Saltando várias dimensões
Fugindo de crias malevas

Queria apenas um pouco de paz
Queria uma existência tranqüila
Mas o seu inimigo é muito edaz
E o passado em seu ouvido sibila

Os mortos pisam em seus passos
A vida escorre por entre os dedos
Seus desejos tornam-se escassos
Habituou-se a encarar seus medos

Fugiu para evitar a própria morte
Fugindo perdeu o direito de viver
Sem esperança de mudar a sorte
Espera apenas poder sobreviver


Um comentário:

  1. Fugitiva mas conciente sabe enfrentar seus medos e sobreviverá
    a tudo e a todos !

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Muito obrigado por sua opinião.