Há
sempre mais algum detalhe
Um detalhe
ainda mais imundo
Com mau
cheiro mais profundo
Que
nos joga em outro encalhe
São
vozes por demais malditas
Auscultadas
por torpes ouvidos
Provocando
mais gritos sofridos
Em
bocas que já são decrépitas
É um
cabedal sem fim de absurdos
Cambiando
entre o hilário e o horrendo
Onde
os mais fracos seguem morrendo
Enquanto
outros fazem-se de surdos
Não
adianta esperar pela salvação
Não
adianta mais nutrir esperança
Já é
chegada a hora da vingança
Já é
chegada a hora da revolução
já é
ResponderExcluirGrandes e reais verdades Muito medo. "Sem palavras."
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