Agora
ela guarda suas palavras ácidas
Agora
ela deita uma doce prosopopéia
Já não
mais destila o ódio feito diarréia
Apesar
do sangue nas mãos cerradas
O que
com uns era um grave martírio
Com
outros ela pinta como o refrigério
Descaradamente
exerce seu adultério
Tem no
sofrimento alheio o seu delírio
Necessita
uma massa mais ignorante
Enlouquece
por estar sendo ignorada
No
poder busca a forma de ser amada
Impondo
a sua realidade tão delirante
Suas
funções naturais jamais foram exercidas
Vivendo
servil ao que existe de mais asqueroso
Ludibriando
um povo tão pobre e esperançoso
Que
não imagina ser vítima de suas investidas
Criatura estranha as vezes odiando ora ignorada mas não perde a esperança de ser amada !
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