Alguma coisa se quebrou
Em algum lugar da minha alma
Onde o tempo congelou
E a tristeza lá vive com
calma
Abriu um deserto sem fim
Uma escuridão gelada
Sem estrelas ou jardim
Apenas terra desolada
Isolei esse mundo morto
Dentro de minha mente
Buscando algum conforto
E uma alegria aparente
Mas ele cresce lentamente
E derruba minhas barreiras
Uma força teimosa e latente
Que não gosta de fronteiras
Como ilumino esse deserto?
Como aqueço esse rincão?
Antes que engula meu
espírito
Antes que pare meu coração
Forças eu já não tenho
Para conter seu progresso
Este hoje é meu maior sonho
Reverter todo esse processo
Será que devo desbravar essa
terra?
Será que devo mergulhar nessa
escuridão?
Aceitar a dor que há muito ali
se enterra?
Destruir de vez o que está
quebrado no chão?
e meu amigo este poema tem tudo haver comigo,obrigda,
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