Numa vida que não escolhi
Meus desejos em desprezo
Pelos outros eu me encolhi
Uma solitária caminhada
Pelas felicidades alheias
Minha alma amordaçada
Enquanto outras teciam teias
Realizando sonhos estranhos
Para agradar falsas paixões
Seres de egoísmos medonhos
Que me davam apenas ilusões
Mas o vazio foi crescendo
Minha alma se rebelando
Meu coração morrendo
E meu tempo passando
Então pela primeira vez
Eu pedi algo por mim
E me olharam com altivez
Desdenhando o meu fim
As ilusões então se esfarelaram
A tristeza mostrou-me a sua face
A verdade meus olhos
enxergaram
E meu coração desfez o
enlace
Abandonei meus algozes
Seguindo novos caminhos
Aos meus sonhos dei vozes
Sem temer pelos espinhos
Agora tenho as minhas asas
Para alcançar aquele céu
Sem aquelas emoções rasas
Que só me traziam
fel.
Esta pesia ate se parece com minha vida,aos poucos vou me encontrando,e entendendo os porques da vida,linda poesia,obrigda amigo.
ResponderExcluirAnalogamente contemporânea da situação de todos os brasileiros, ou não? Como sempre: atual, simples e perfeito. Parabens.
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