Vagando cego pelo mundo
Sem noção ou sequer um rumo
Sabendo que algo está sem
prumo
Mas o conhecimento não é
profundo
A dor é aguda e antiga
A revolta chegou tardia
Desconhece qual mão é amiga
Mas grita com galhardia
A esperança é grande
A razão é pouca
A revolta é louca
O medo se expande
Tal e qual um infante
Reclama seu desconforto
Num pobre vocabulário
limitante
Deixando o mundo absorto
Antes vítima na inação
Agora vítima em ação
Numa disputa pelo poder
Que poucos sabem entender
.
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