quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Mais Rimas Pelas Tuas Crônicas

É difícil estimado escritor
Argumentar apenas com rimas
Mesmo assim irei compor
Mais “finais sinônimos”, como afirmas

Quero lhe dar os parabéns
Por criar teus próprios caminhos
Está é uma coragem que tens
E os corajosos caminham sozinhos

Uma solidão recheada de dissabores
Pois ela desperta o pior nos piores
Prepare-se para muitas dores
Que serão cada vez maiores

Não vá pensar que faço vaticínios
Apenas observo atendo a humanidade
Montando uma coleção de escrutínios
Classificando-os pela sua variedade

Assim nada mais me é surpreendente
Sigo vendo o futuro repetindo o passado
É de outro poeta essa verdade eloqüente
Mas tomo a liberdade de usar esse legado

A palavra medo rima com muitos vocábulos
Mas sempre pela ausência de fé é conjugada
E em muitos corações de hoje a fé foi alijada
Pelo fanatismo que brota em vários tabernáculos

Tu te descreves como um não crente
E sente-se frustrado pela cegueira alheia
Essa frustração é nada além da semente
De amor ao próximo que a divindade semeia

Com tempo descobrirás essa verdade
Em algum ponto entre hoje e a eternidade
Apenas faça a felicidade vir de dentro para fora
Pois no caminho inverso ela não se demora



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