domingo, 9 de junho de 2013

Eterno Efêmero

Nada dura para sempre
Por mais belo que seja
Um dia surge o melindre
Sem que ninguém o veja

Seus olhos, mãos e sorrisos
São meus maiores tesouros
Nestes dias tão ensolarados
Plenos de sonhos duradouros

Vivo momentos inesquecíveis
Curtindo a vida da sua maneira
Dias e noites de paixões incríveis
Regadas com vinho madeira

Queria a eternidade agora
Para estar sempre ao teu lado
Ficando os problemas lá fora
E o mal muito bem selado

Mas a tempestade chegará
Desafiando as minhas asas
Que há muito estão cansadas
Então o fim nos encontrará

Mas enquanto essa hora não chega
Enchamos as taças de vinho
Nossos corações de carinho
E seu corpo no meu aconchega

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2 comentários:

  1. Elizabeth Bevilacqua Areco9 de junho de 2013 às 11:07

    Parabéns pelo poema. São tantos sentimentos, tanta doçura, que me deram novas inspirações para os poemas que também escrevo. Um bom domingo, de paz, de luz e novas emoções. Abraço. Elizabeth

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